Defina Saudável!
Escrito por @neurofood.oficial.
Sou Lucas Zappia, 26 anos, empreendedor, montanhista e apaixonado por desenvolver as incríveis capacidades do corpo e da mente. Me formei em administração pela Fundação Getúlio Vargas, trabalhei em uma das áreas mais exigentes do mercado financeiro, fundei duas empresas no ramo de nutrição e já escalei algumas das maiores montanhas na Europa, África e das Américas. Vivo uma vida corrida equilibrando trabalho e estudos, mas passei a me dedicar à missão de ajudar pessoas como você a chegarem mais longe nos seus objetivos conquistando níveis diferenciados de performance e bem-estar.
O estado da nossa saúde dita o ritmo de tudo na nossa vida. Nenhum prazer, riqueza, ou status importa se você perdeu sua saúde. Segundo a OMS, seguir um estilo de vida saudável “previne doenças graves e impede a morte precoce; te habilita a aproveitar mais aspectos da sua vida e ajuda sua família toda a aderir a um estilo de vida saudável, especialmente influenciando crianças.” Eu gosto dessa definição.
Sabendo disso, como nos mantemos saudáveis? Segundo a OMS, temos alguns pilares: atividade física, alimentação saudável, álcool em moderação e abstenção de tabaco. A definição de Harvard é quase idêntica, apenas adiciona “peso corporal saudável” como categoria. Pessoalmente, sinto falta de saúde mental, senso de comunidade, saúde sexual, entre outras. Na minha opinião, falta muito para englobar tudo que é saúde, mas para manter as coisas simples, estas definições funcionam.
Muitas vezes a alimentação saudável é o foco de atenção quando se trata de melhorar a saúde. Se alguém busca “comer mais saudável” o que isso significa? É igual para todo mundo? Existe uma maneira de concordar em quais alimentos são mais saudáveis que outros? Quais são as regras desse jogo?
A resposta de verdade não é simples. Mas a “indústria fitness” faz parecer que é. Vemos o termo “saudável” ou “fit” em muitos produtos, anúncios e vídeos descrevendo certos alimentos. Por que estes alimentos mereceram esse termo? Em geral isso acontece por 2 razões.
- Eles têm menos calorias, ou
- Tem menos “ingredientes vilões” na composição.
E porque ter menos calorias seria “saudável”? Não precisamos delas para viver? Sim; porém, vivemos hoje uma epidemia de obesidade e desnutrição no mundo desenvolvido. Temos um excesso de calorias e um número altíssimo de pessoas com sobrepeso. (Mesmo assim, grandes partes da população não atingem níveis mínimos de certos nutrientes necessários para manutenção da saúde.) Produtos e alimentos com menor densidade calórica (calorias/quantidade de alimento) estão na contramão da tendência do excesso calórico e seriam considerados “saudáveis”.
E os ingredientes vilões? Alguns ingredientes e alimentos são constantemente acusados de causarem essa epidemia de obesidade e doenças metabólicas. Alguns alvos são: açúcar refiando, gordura saturada, gordura vegetal, sódio, etc. Outros são considerados heróis na luta: proteína, fibras, alimentos integrais, vegetais, etc. Pela mesma lógica, quando um alimento ou produto tem menos dos “vilões” e mais dos “heróis” ele é considerado “saudável” ou “fit”.
Realmente, a redução calórica na dieta pode ser saudável para muitas pessoas. Segundo o IBGE, em 2019 60% dos adultos do Brasil tinham sobrepeso, e 25% eram obesos. Para grande parte dessa população, uma restrição calórica pode ser uma opção saudável. Precisamos de contexto para definir o que é saudável. Nesse caso o contexto de sobrepeso e obesidade justificaria chamar alimentos menos calóricos de saudáveis. Em um campo de refugiados, ou em uma expedição ao Everest; lugares onde o alimento é escasso e o gasto energético é alto, o que seria saudável? Provavelmente alimentos com alta densidade calórica. Tudo depende do contexto individual.
Além de calorias, o que mais pode ser saudável em alimentos? Vitaminas, minerais, fitoquímicos, prebióticos, probióticos, enzimas etc. Muitas coisas. Esses componentes suportam diversas funções essenciais do nosso corpo e existem tanto em alimentos com alta densidade calórica como azeite de oliva e abacate quanto em alimentos de baixa densidade calórica como morangos, melancia e couve.
Ou seja, nem tudo se resume a calorias. Frutas secas e castanhas podem ter mais calorias que batata frita, e nem por isso a batata é mais saudável O Matcha da Push por exemplo, tem 0 calorias. Mas não é por ter 0 calorias que ele é saudável. São seus antioxidantes e aminoácidos que fazem essa função. Não se apegue a rótulos pré-estabelecidos do que é e o que não é saudável.
Alimentação saudável requer contexto individual. Maximizar compostos promotores de saúde vindos de alimentos é essencial. Equilibrar o consumo de calorias com o gasto energético também é. O alimento é um produto da natureza. E a natureza apenas é. Ela não é boa nem ruim. As propriedades de cada alimento são o que são. As vezes faz sentido para você, as vezes não. Só você poderá fazer bem ou mal à sua saúde através das suas escolhas e do seu conhecimento do que consome.
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